Pessoal, como mostra na capa, é um texto adaptado (não contém todo o conteúdo da obra). Não achei informações também sobre o tradutor dessa editora. Pra ter uma melhor experiência, aconselho pegar a versão da Editora 34, traduzida pelo Paulo Bezerra, ou da Todavia (a minha preferida), traduzida pelo Rubens Figueiredo.
Resenha da EditoraA pobreza assola Raskólnikov, que precisa pagar os estudos e o aluguel de onde mora. Orgulhoso, acredita que é inteligente o suficiente para planejar um crime perfeito, julgando que seu bom motivo e futuro promissor justificariam o ato. Os limites da moralidade comum também o atingem e ele é sentenciado. A culpa o acompanha na jornada em busca de redenção e boas perspectivas. Dostoiévski traz a psicologia criminal para este romance, abordando moralidade e a margem da dignidade nas ruas das cidades.
Sobre o AutorFiódor Mikhailovitch Dostoiévski nasceu em Moscou em 1821, e se tornou conhecido em sua estreia com o romance epistolar, Gente pobre, em 1846. Três anos depois foi preso por envolvimento com o politicamente subversivo “círculo Petrashevsky” e até 1854 viveu em uma prisão de condenados em Omsk, na Sibéria. Dessa experiência surgiu Escritos da casa morta (1860-1862). Em 1860 ele começou o jornal Vremya. Já casado, se apaixonou por uma de suas colaboradoras, Appollinaria Suslova, dezoito anos mais jovem, e desenvolveu o vício pelo jogo de roleta que o levaria à ruína. Após a morte de sua primeira esposa, Maria, em 1864, Dostoiévski completou Notas do subterrâneo e começou a trabalhar em Crime e castigo. Os principais romances de seu último período são O idiota, Os demônios, O eterno marido e Os irmãos Karamazov.